29 setembro 2006

Apoena: log de viagem 4

Acabamos de chegar em Puerto Maldonado. Essa perna da viagem foi pesada. Foram 12 horas entre a Federal (para sair do Brasil), os Federales (para entrar no Peru) e Almoco (num tem cedilha nesse teclado). A estrada estava muito boa até entrarmos no Peru, depois disso foi só terra, levamos quase 5 horas para cobrir 230 km. To moído.

Ñ tenho muito o que contar, ñ foi muito interessante esta parte da viagem. Notei que a fauna peruana é mais malandra que a brasileira, num vi nenhum road kill.

Puerto Maldonado é uma cidade parecida com o bairro de Botafogo, de passagem. Passam por aqui só aqueles que estao indo para outro lugar, na maioria, Cuzco e Lima.

Amanha partimos em direcao a Cuzco. Serao 500 km e dois dias de viagem (a estrada dizem que é pior que bater em mae), vamos parar em uma pequena cidade no meio do caminho que nao me recordo o nome. Chegaremos em Cuzco no domingo a noite.

Vou tomar uma Inca Cola e vou dormir.

Até o próximo contato.

SELVA!

Fronteira

Em Epitaciolândia, pegamos a autorização para sair do país na Polícia Federal. De lá, fomos para Assis Brasil onde o único posto de combustível estava com o diesel contado para os carros da prefeitura. O frentista nos cedeu 20 litros. Atravessamos a ponte nova que liga o Brasil ao Peru e chegamos em Iñapari. Lá carimbamos os passaportes e trocamos reais por soles. Na foto, os felizes detentores de uma autorização para entrar de carro no Peru saindo da Aduana.

28 setembro 2006

Lili’s Planet - 2

Gastronomia

Porto Velho (RO) – restaurante “Caravelas do Madeira” – rodízio de peixe, tinha pacu frito, dourado, surubim. Perdemos o almoço na casa da Aldinha, um matrinxã assado no forno. Que pena!!!

Em Porto Velho Apoena redescobre as delícias da banana frita.

Guia Rodoviário

Porto Velho (RO) – Rio Branco (AC) – a estrada está mais ou menos, com alguns buracos e caminhões, dá para manter um ritmo de cruzeiro. De Rio Branco até Assis Brasil está boa.

Hospedagens

Porto Velho ficamos no Hotel Regina , bastante decente.

26 setembro 2006

Rio Branco


Muitos sorrisos depois do tambaqui
Marcus Vinício ainda molhado da pesca do tambaqui, assume a churrasqueira. Maria, Ian e Luiz Carlos aguardam, sorridentes. Cila conversa sobre pimentas com Liliane.

Pink


Foi a partir de Rio Branco que a viagem mudou: as tensões dos primeiros dias foram reduzidas, as conversas ficaram mais fáceis, o astral melhorou. Terá sido a proximidade da fronteira? Talvez. Mas pode ter sido por dormirmos os 4 num quarto cor de rosa, com todos os acessórios cor de rosa. Quem nos emprestou o quarto foi a Helena, filha da Cila e do Marcus Vinício.

Também pode ter sido o ótimo astral da família que nos recebeu com tanto carinho e hospitalidade.

Pode ter sido tudo isto.

23 setembro 2006

O organizador de balsas





Crianças do Madeira

Belas fotos do Ian, as primeiras de muitas que todos tiramos e que olhavam espantadas e amorosas para a infância de nossos sertões e os de nossos vizinhos. O que lhes caberá nesse futuro que estamos construindo?


No Madeira 2


No Madeira



Liliane documenta o garimpo ilegal no Rio Madeira

Por do sol com pastagem

Estrada Porto Velho-Nova Califórnia


Para que servem os quebra-molas: para que os motoristas reduzam a velocidade ou para compensar o desnível causado pelos buracos?

Still Mad after all these years



17 setembro 2006

Muito estranho


Estranha cidade onde Mad Maria é uma grande atração turísitica.
Estranha cidade onde uma locomotiva parada é atração turística


Porto Velho, 9 de agosto




Aldinha


Em Porto Velho visitamos Aldinha, nossa amiga dos tempo de Lábrea, e seu filho Pedro (à direita). Aldinha nos levou para passear pela cidade e, juntos, nos perdemos em Porto Velho.

Apoena: log de viagem 3


Estou, nesse momento, em Rio Branco. Ontem chegamos cedo em Porto Velho e por lá ficamos, precisávamos descansar.

Na hora do almoço comemos um rodízio de peixe e no jantar foi tacacá (google it!!). Porto Velho é complicado. A cidade tem muito pouco e é uma filial do inferno aquele lugar. Ontem, na sombra, estava 39º, à noite estava 35º. A cidade estava vazia, parece que a Polícia Federal prendeu todo mundo. Fiquem tranquilos que apesar da estada um tanto longa em Porto Velho não me roubaram nada, nenhum membro da assembléia legislativa ou do judiciário me levou qualquer coisa...sou do Rio.....

As coisas que mais me chamaram a atenção nesse trajeto da estrada foram as queimadas (é um absurdo o que fazem com nossa floresta) e como tem gente pobre nesse nosso país. Havia casas na beira da estrada construídas, literalmente, com plásticos pretos de lixo, quando muito com folhas de plameiras. É impressionante como somos sortudos.

Hoje viemos para Rio Branco e estamos hospedados no sítio de um amigo do meu pai. É enorme o lugar. Ele cria avestruz, tem cavalos e um açude onde pescamos um tambaqui que, neste momento, está na brasa (tenho fotos para provar).

Amanhã saíremos cedo e vamos para Porto Maldonado no Peru.

A fauna do Road Kill se diversificou. Rolou um falcão e um tamanduá.

Leo, passamos sim pela cidade da Magda. Se tivesse me programado melhor teria feito uma visita aos seus parentes...hahaha. Isso aqui é MUITO, MUITO LONGE. Já rodamos, desde Brasília, mais de 3.000 km. Curta a Bahia meu amigo, vc merece.

Vou nessa que vou jantar o tambaqui que pesquei.



20 e pouco % do PIB




Este é um posto da Petrobrás em Cochabamba. Quando o Apoena tirou a foto, não poderíamos imaginar que ela teria valor histórico e, até mesmo, comercial. Quem sabe algum colecionador não vai se interessar por imagens do tempo em que a Bolívia produzia gás e petróleo?

15 setembro 2006

Apoena: log de viagem 2


Hoje paramos em Jí-Paraná - RO. Foram cerca de 800 km. Sem muitas novidades, tirando o chope mais cedo com meus pais e o tira-gosto era carne de jacaré em Cáceres. Muita boa, fazia tempo que não provava e nem lembrava do gosto.

Depois de mais de 2000 km começa a faltar o que fazer, portanto, o jeito é contar road kill. O número exato está em disputa, mas já foi avistado jacaré, porco do mato, cachorro, urubu, mucura e até uma vaca. Como diria o filósofo: "Um cavalo morto é um animal sem vida".

Roberto, acho que a galera de Rondônia roubou sua idéia. Tem fazenda de avestruz para todo o lado aqui..... Careca, passei perto de todos esse lugares, mas o foco da viagem é mesmo o Peru, Atacama e Solar de Uyuni, não tínhamos tempo de passear. Mas vc tem razão, o pantanal é bem legal e quero voltar em breve. Tô entendendo melhor suas viagens agora. Se estiver chato Odlan, tem uma função no seu e-mail onde vc pode deletar... Alexandre, cidade sim, cidade não no MT tem alguma coisa voltada para o gado Nelore, propaganda de feiras, fazendas anunciando leilões, enfim, de tudo. Mas vc com certeza sabe disso.....

Amanhã saíremos cedo e chegaremos em Porto Velho na hora do almoço. Devemos ficar por lá mesmo para dar uma descansada. Na quinta vamos para Rio Branco e na sexta cruzamos a fronteira.

SELVA!

AJ


Lili’s Planet - 1

Gastronomia

Cáceres (MT). Comemos pacu frito e pintado à beira do Rio Paraguai. Vale a pena.

Posto Pedro Neca , na estrada Cáceres – Vilhena (RO) tem um excelente café doce, revistas, shampoo e outras coisitas mais.

Hotel Plaza – Ji-Paraná (RO) – O churrasco mais duro da viagem.

Guia Rodoviário

A estrada de Mineiros – GO até Cuiabá – MT tem muitos caminhões. Entre Cuiabá e Cárceres está cheia de buracos, péssima, mas tem menos caminhões.

Abasteça em Goiás, antes de Mineiros, o combustível é mais barato.

Hospedagem

Ji-Paraná – pernoitamos no Hotel Plaza , os quartos eram razoáveis, mas não fique para o jantar.

13 setembro 2006

Trucklândia


Para transportar
tanta produção
Só muito caminhão

O Centro-Oeste: algodoal

Apoena: Log de viagem 1

Hoje, dia 7/8, estou em Cárceres, portal de entrada do Pantanal Mato-Grossense. Ontem dormimos em Mineiros, cidade em Goiás que, apesar do nome, é habitada só por gaúchos e descendentes, na sua maioria plantadores de soja.

É incrível a expansão do agronegócio pelo interior de Goiás, são plantações a perder de vista, com silos e armazéns enormes à beira da estrada. É uma área a se explorar na advocacia....

Ontem não corremos muito. Dirigimos por 8 horas e percorremos cerca de 650 KM. Ainda faltam 3000 KM até Rio Branco. Amanhã devemos partir cedo e ir até perto de Rondônia, mas não acho que vamos conseguir chegar em Porto Velho.

Hoje jantei uma costela de Pacu (peixe de rio) frita, estava muito boa, foi bom, estava sentindo falta.

Quando encontrar outra internet mando mais notícias.

Abs ou Bjs,

AJ

12 setembro 2006

Onde o sol se esconde


O Porto de Matarani, ponto final - ou inicial - da Transoceânica. Os peruanos estão levando a Transoceânica a sério como intrumento de integração continental: A bandeira brasileira tremula à beira do Oceano Pacífico, ao lado das bandeiras peruana, boliviana e do porto. Os avisos são escritos em português e espanhol.

Ausangate

O "nevado" Ausangate, perto do povoado de Ocongate, na estrada de Puerto Maldonado para Cusco. São 6.384 metros.

Em 13 de de agosto.

Bloqueio

Fila de caminhões parada no bloqueio perto de Patacamaya, ainda no altiplano. A poeira é de nosso carro, pegando um "desvio". A iniciativa privada é um fato: logo apareceram guias para mostrar os desvios por 10 bolivianos.